terça-feira, 26 de julho de 2011

A Balança

Um casal completava seus 60 anos de matrimônio e uma das netas perguntou à avó:

- Vozinha, como é que a senhora aguentou o vovô até hoje? Ele é uma pessoa muito difícil de tolerar.

A vovó, com um sorriso de serenidade, respondeu à neta:

- É simples minha filha. Eu sempre tive comigo uma balança imaginária. Colocava num dos pratos as coisas ruins que seu avó fazia. No outro prato da balança eu depositava as coisas boas.

E o prato sempre pendia para o lado das coisas boas.
Nós também fazemos uso da balança imaginária. Mas, muitas vezes, o peso que atribuímos às coisas ruins é desproporcional, e a balança tende a pender mais para esse lado.

Vez que outra é importante que façamos uma aferição na nossa balança, para verificar se ela não está desregulada, pendendo muito para o lado dos equívocos.

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