domingo, 30 de setembro de 2012

Um Sol Diferente

Que apesar de todas as dificuldades, apesar de algumas tristezas que insistem que mesmo com essa montanha erguida, o sol possa ser seu presente mais doce.

Desejo ao seu coração o querer que ele quer.

Que nas palavras que ele sussurra dentro do seu peito, sejam ouvidas aquelas que têm sabor de liberdade.

Que você esteja atento para o sopro da sua vontade real, e jamais desista dos seus passos em direção à verdade.

Desejo que a sua percepção acorde mais plena no calor de um sol novo e renovador.

Que ele lhe encoraje às atitudes que estão querendo respirar.

Aquelas que sempre são substituídas.

Aquelas que não se arrojam por ter os pesos de conceitos por demais antigos.

Desejo que você aceite seu tempo, seja ele qual for.

Que sinta serenidade na espera necessária para que a semente plantada brote no tempo certo.

Desejo então que sua flor seja inteira, e mesmo que inicialmente pequena e frágil, ela lhe traga as luzes de uma estrada azul.

Que a sua sabedoria esteja despertada aguardando com tranquilidade o desabrochar da sua flor. Em paz, em cadência ritmada com o aprendizado que vem chegando.

Em mais suaves permissões a você. Em muito mais reconhecimento da sua coragem.

Desejo a você um sol diferente.

Espalhando seu sorriso pela densidade das nuvens, simplificando o aspecto complicado de alguns momentos e mostrando-lhe a fonte essencial para sua sede.

Desejo que a cada instante você desnude mais seu coração e deixe que nele vibre em tom maior: O AMOR

O amor na sua expressão mais simples.

Que não mede, não faz contas e que tem o poder de lhe erguer acima de todas as montanhas escuras.
 

O Sábio e o Turista

Conta-se que no século passado um turista americano foi à cidade do Cairo, no Egito, com o objetivo de visitar um famoso sábio.
Lá chegando, o turista ficou surpreso ao ver que o sábio morava num quartinho muito simples e cheio de livros. As únicas peças de mobília eram uma cama, uma mesa e um banco.
- Onde estão seus móveis? - perguntou o turista.
E o sábio, mais que depressa, perguntou-lhe também:
- E onde estão os seus...?
- Os meus?! - surpreendeu-se o turista - Mas eu estou aqui só de passagem!
- Eu também... - concluiu o sábio

Todos nós estamos aqui de passagem, devemos cuidar da estadia? De um certo conforto ? Sim.
Mas ser escravo do dinheiro, viver em função disso, não!
O que precisa estar em ordem sempre é a Alma. Ela sim é a nossa riqueza. É com ela que a gente vai seguir viagem.

sábado, 29 de setembro de 2012

As Sete Verdades do Bambu

Depois de uma grande tempestade, o menino que estava passando férias na casa do seu avô, o chamou para a varanda e falou:
Vovô corre aqui! Me explica como essa figueira, árvore frondosa e imensa, que precisava de quatro homens para balançar seu tronco se quebrou, caiu com o vento e com a chuva... este bambu é tão fraco e continua de pé?

Filho, o bambu permanece em pé porque teve a humildade de se curvar na hora da tempestade. A figueira quis enfrentar o vento. O bambu nos ensina sete coisas. Se você tiver a grandeza e a humildade dele, vai experimentar o triunfo da paz em seu coração.
A primeira verdade que o bambu nos ensina, e a mais importante, é a humildade diante dos problemas, das dificuldades.

Eu não me curvo diante do problema e da dificuldade, mas diante daquele, o único, o princípio da paz, aquele que me chama, que é o Senhor.
Segunda verdade: o bambu cria raízes profundas. É muito difícil arrancar um bambu, pois o que ele tem para cima ele tem para baixo também. Você precisa aprofundar a cada dia suas raízes em Deus na oração.

Terceira verdade: Você já viu um pé de bambu sozinho? Apenas quando é novo, mas antes de crescer ele permite que nasçam outros ao seu lado. Sabe que vai precisar deles. Eles estão sempre grudados uns nos outros, tanto que de longe parecem com uma árvore. Às vezes tentamos arrancar um bambu lá de dentro, cortamos e não conseguimos. Os animais mais frágeis vivem em bandos, para que desse modo se livrem dos predadores.

A quarta verdade que o bambu nos ensina é não criar galhos. Como tem a meta no alto e vive em moita, comunidade, o bambu não se permite criar galhos. Nós perdemos muito tempo na vida tentando proteger nossos galhos, coisas insignificantes que damos um valor inestimável. Para ganhar, é preciso perder tudo aquilo que nos impede de subirmos suavemente.

A quinta verdade é que o bambu é cheio de “nós. Como ele é oco, sabe que se crescesse sem nós seria muito fraco. Os nós são os problemas e as dificuldades que superamos. Os nós são as pessoas que nos ajudam, aqueles que estão próximos e acabam sendo força nos momentos difíceis. Não devemos pedir a Deus que nos afaste dos problemas e dos sofrimentos. Eles são nossos melhores professores, se soubermos aprender com eles.

A sexta verdade é que o bambu é oco, vazio de si mesmo. Enquanto não nos esvaziarmos de tudo aquilo que nos preenche, que rouba nosso tempo, que tira nossa paz, não seremos felizes.

Por fim, a sétima lição que o bambu nos dá é que ele só cresce para o alto. Ele busca as coisas do Alto.

Essa é a sua meta.

Cada Pessoa Que Passa na Nossa Vida...

Cada pessoa que passa na nossa vida, passa sozinha,
porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra.
Cada pessoa que passa na nossa vida, passa sozinha,
mas não vai sozinha e nem nos deixará só, porque leva um
pouco de nós e deixa um pouco de si.
Há os que levam muito e deixaram pouco,
há os que levam pouco e deixaram muito.
Essa é a nossa mais bela responsabilidade da vida e a
prova de que não nos encontramos por acaso...

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

A Nota de 100 Reais

Um famoso palestrante começou um seminário numa sala com 200 pessoas, segurando uma nota de R$100,00. Ele perguntou:
- Quem de vocês quer esta nota de R$100,00?
Todos ergueram a mão...
Então ele disse:
- Darei esta nota a um de vocês esta noite, mas, primeiro, deixem-me fazer isto...
Então, ele amassou totalmente a nota.
E perguntou outra vez:
- Quem ainda quer esta nota?
As mãos continuavam erguidas...
E continuou:
- E se eu fizer isso?
Deixou a nota cair ao chão, começou a pisá-la e esfregá-la.
Pegou a nota, agora já imunda e amassada e perguntou:
- E agora?... Quem ainda vai querer esta nota de R$100,00?
Todas as mãos voltaram a se erguer.
O palestrante voltou-se para a plateia e disse que lhes explicaria o seguinte:
- Não importa o que eu faça com o dinheiro, vocês continuaram a querer esta nota, porque ela não perde o valor. Esta situação também acontece conosco...

Muitas vezes, em nossas vidas, somos amassados, pisoteados e ficamos nos sentindo sem importância. Mas, não importa, jamais perderemos o nosso valor.
Sujos ou limpos, amassados ou inteiros, magros ou gordos, altos ou baixos, nada disso importa! Nada disso altera a importância que temos!

O preço de nossas vidas, não é pelo que aparentamos ser, mas, pelo que fizemos e sabemos! As pessoas que marcam a nossa vida não são as que têm as melhores credenciais, com mais dinheiro, ou os melhores prêmios... São aquelas que se preocupam conosco, que cuidam de nós, aquelas que, de algum modo, estão ao nosso lado.
 

Os Patins

Em certa ocasião, havia um menino que tinha adoração por patins.
Era tudo o que ele queria na vida.
Pediu, pediu, tanto fez que um belo dia, eis que conseguiu.
Ficou muito feliz com o par de patins, não desgrudava dele um minuto se quer, era dia e noite, o menino e o patins.
Só que no primeiro tombo, no primeiro arranhão, ele ficou com medo de estragar os patins e resolveu guardá-los.
Os patins ainda eram a coisa que ele mais queria, o que ele mais gostava de fazer era estar com eles.
Mas ele preferiu apenas ficar olhando e não usar mais para não estragar.
O tempo foi passando e os patins guardados.
Passaram-se anos e o garoto esqueceu os patins.
Então, em um belo dia, ele se lembra, sente saudades e resolve recuperar o tempo perdido.
Vai até o armário, revira tudo e finalmente encontra os patins.
Corre para calçá-los e aí tem uma terrível surpresa.
Os patins não cabem mais no seu pé.
O menino, acometido de profunda tristeza, chora e lamenta os anos perdidos e que não vai mais poder recuperar.
Poderia sim comprar outro par, mas nunca seriam iguais aqueles.
Assim como o menino da história, são as pessoas.
Guardam sentimentos, com medo de vivê-los, de se machucar e depois, quando resolvem retomar este sentimento, muitas vezes ele já passou de sua melhor fase.
Aqueles patins eram especiais para o menino, eram únicos, por mais que comprasse outro não iria ser igual.
Deixe as besteiras de lado, as brigas, os ressentimentos, os medos e viva o amor hoje.
O que importa é o presente e ser feliz.
Não guarde os patins, talvez hoje ainda haja tempo, amanhã pode ser tarde demais.
"Diante de uma vitória, não pare. Diante de uma derrota, não desanime. Pois nem sempre a vitória é uma glória e nem sempre a derrota é o fim".
 

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

O Mistério do Abraço

Dizem os orientais que, ao abraçarmos uma pessoa querida a quem amamos, devemos fazer da seguinte forma: inspirando e expirando três vezes, e aí sua felicidade se multiplicará pelo menos dez vezes.

O efeito terapêutico do abraço é inegável. Diante disso não podemos esperar para abraçarmos a quem queremos bem.

Se você estiver sentindo um vazio interior, tente abraçar o seu amigo (a), deslizando delicadamente a mão sobre as costas dele (a), para que o possa sentir junto a você.

Nos momentos de dor ou de alegria é que vemos o bem que um grande e demorado abraço nos causa.

Pelo abraço, transmitimos emoções, recebemos carinho, trocamos afeto, compartilhamos alegria, amenizamos dores, demonstramos amizade, doamos amor, expressamos nossa humanidade.

domingo, 23 de setembro de 2012

Evitando Tragédias

Há 26 anos, as imagens da explosão da nave espacial Challenger chocaram o mundo. O acidente ocorrido em 28 de janeiro de 1986 continua sendo o fracasso mais emblemático do programa espacial americano. Foram apenas 73 segundos de voo, seguidos pela explosão em cima do Oceano Atlântico.
Foi a primeira catástrofe acompanhada ao vivo pela televisão. De suas casas, crianças acompanharam a tragédia da tela de suas TVs, na manhã que deveria ser marcada para celebrar a primeira ida ao espaço de um civil, Christa McAuliffe, uma professora de New Hampshire de 37 anos.
Mas não havia o que comemorar. Christa e os outros seis tripulantes do ônibus espacial morreram em frente às câmeras.
Um dos anéis de vedação no tanque externo de combustível da nave se rompeu logo após o lançamento, causando um incêndio seguido de explosão.

O compartimento onde estava a tripulação subiu como uma bola de fogo, intacto, e continuou subindo por mais cinco quilômetros antes da queda. A queda livre durou mais de dois minutos. Investigações posteriores mostraram que provavelmente boa parte da tripulação ainda estava viva durante este tempo -- o impacto com a água é que foi o golpe final.

Não havia nenhum paraquedas para desacelerar a descida e nenhum sistema de ejeção. A Nasa havia ignorado esses procedimentos de segurança durante o desenvolvimento e fabricação da Challenger. A viagem espacial foi considerada tão corriqueira, que os sete tripulantes da espaçonave usavam apenas macacões azuis e capacetes de motoqueiro para a decolagem.
Tudo por conta de um simples anel de vedação de borracha que, testado por um famoso cientista, não resistiu a temperaturas baixas. Um teste simples se tivesse sido feito antes, teria evitado a tragédia
Dezessete anos depois, mais sete astronautas morreram, no fim de sua missão a bordo do ônibus espacial Columbia. A culpa foi o tanque de combustível de espuma.
No entanto, as semelhanças entre Challenger e Columbia são assombrosas: Outra tripulação morreu, decisões infelizes, muita intolerância na cultura de trabalho, e uma enorme pressão para que o lançamento ocorresse.
Decisões precipitadas, arrogância, prepotência, falta de cuidado e de segurança foram responsáveis por duas tragédias.
Tragédias que poderiam ter sido evitadas com uma simples revisão.

A Ponte

Conta-se que, certa vez, dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito. Foi a primeira grande desavença em toda uma vida trabalhando lado a lado, repartindo as ferramentas e cuidando um do outro.

Durante anos eles percorreram uma estrada estreita e muito comprida, que seguia ao longo do rio para, ao final de cada dia, poderem atravessa-lo e desfrutar um da companhia do outro.

Apesar do cansaço, faziam a caminhada com prazer, pois se amavam. Mas agora tudo havia mudado. O que começara com um pequeno mal entendido finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio.

Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem na sua porta. Ao abri-la notou um homem com uma caixa de ferramentas de carpinteiro na mão. Estou procurando trabalho - disse ele. Talvez você tenha um pequeno serviço que eu possa executar.

- Sim! - disse o fazendeiro - Claro que tenho trabalho para você. Veja aquela fazenda além do riacho. É do meu vizinho. Na realidade, meu irmão mais novo.

- Nós brigamos e não posso mais suporta-lo. Vê aquela pilha de madeira perto do celeiro? Quero que você construa uma cerca bem alta ao longo do rio para que eu não precise mais vê-lo.
- Acho que entendo a situação - disse o carpinteiro.

Mostre-me onde estão a pá e os pregos que certamente farei um trabalho que lhe deixará satisfeito. Como precisava ir à cidade, o irmão mais velho ajudou o carpinteiro a encontrar o material e partiu.
O homem trabalhou arduamente durante todo aquele dia: medindo, cortando e pregando. Já anoitecia quando terminou sua obra. O fazendeiro chegou da sua viagem e seus olhos não podiam acreditar no que viam. Não havia qualquer cerca!

Em vez da cerca havia uma ponte que ligava as duas margens do riacho. Era realmente um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido e falou:

- Você foi muito atrevido construindo essa ponte após tudo que lhe contei. No entanto, as surpresas não haviam terminado. Ao olhar novamente para a ponte, viu seu irmão aproximando-se da outra margem, correndo com os braços abertos.

Por um instante permaneceu imóvel de seu lado do rio. Mas, de repente, num só impulso, correu na direção do outro e abraçaram-se chorando no meio da ponte.

O carpinteiro estava partindo com sua caixa de ferramentas quando o irmão que o contratou pediu-lhe emocionado:

- Espere! fique conosco mais alguns dias.
E o carpinteiro respondeu: -eu adoraria ficar, mas, infelizmente, tenho muitas outras pontes para construir.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Recomeçar é Estar Vivo!

Certa noite, o prédio de uma empresa pegou fogo. Na manhã seguinte, o dono foi até as ruínas daquilo que havia sido seu negócio e, sobre os escombros, colocou uma mesa. Nela, havia um cartaz que dizia: “Perdi tudo, mas não perdi minha esposa, meus filhos, minha equipe e minha esperança”. É isso!
Recomece quantas vezes for preciso. Por mais que os tombos machuquem, sempre há meios para se levantar. Quando nos entregamos, perdemos a oportunidade de avançar.
Quantas vezes, diante de uma mera dificuldade, fazemos um cavalo de batalha e achamos que tudo está perdido. Perda de tempo. Em vez de se colocar no papel de vítima, erga as mãos para o céu e agradeça a graça de estar viva para seguir adiante. Na vida, só não há jeito para a morte. De resto, tudo pode mudar. Basta você lutar para tal.
Pense nisso antes de sair por aí chorando o leite derramado. A esperança é a chave para todas as portas que você sonha em abrir.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Filipe e o Ovo de Páscoa

Era uma vez uma escola de educação infantil , nessa escola havia uma classe em que uma professora ensinava uma turma de 10 alunos, todos na faixa de oito anos.

Um dos seus alunos era um menino chamado Filipe. Filipe tinha síndrome de Down. Apesar de aparecer feliz, Filipe mostrava cada vez mais sua sensibilidade.
Ele se sentia diferente dos outros alunos.
Se vocês conhecem algumas crianças de 8-10 anos vocês devem saber que as vezes elas podem ser um pouco insensíveis.

É justamente nesta idade também que a criança está querendo cada vez mais ser aceita pelos seus amigos.

Infelizmente, Filipe, apesar dos esforços da professora, não foi aceito pelos outros meninos. Mesmo assim, a professora fez tudo possível para que Filipe se sentisse uma parte da turma.

Filipe não escolheu ser diferente. Ele não queria ser diferente dos outros alunos mas ele era. E todos sentiram isso.

Esta professora foi bastante criativa. Um ano, durante a páscoa ela levou para a sua aula dez ovos plásticos vazios. Cada aluno iria receber um ovo.

O objetivo era que cada aluno saísse para o jardim e procurasse um símbolo de vida renovada, de vida nova, um símbolo da Páscoa. Depois, eles iriam misturar todos os ovos e abri-los para ver o que tinha dentro.

Todos os alunos saíram correndo para achar algo para colocar dentro do seu ovo. Em pouco tempo, todos voltaram e depositaram seus ovos numa mesa.
Daí a professora começou a abrir os ovos.

Ela abriu um e dentro tinha uma flor. Todas as criança ficaram admiradas.
Ela abriu outro e tinha dentro uma borboleta. As meninas disseram “Ai que lindo! Que bonito!” Os meninos não disseram muita coisa , por que meninos são assim, não é?
A professora abriu um terceiro ovo, mas não tinha nada dentro.

Imediatamente todos começaram a rir e gritar “Isso não é justo. Que coisa estúpida. Alguém errou!”

Foi quando a professora sentiu alguém puxando sua blusa. Ela olhou e viu que Filipe estava ao seu lado.
“É meu” disse Filipe. “É meu.” As crianças começaram a rir e dizer “Ah Filipe, você nunca faz nada certo! Você tá sempre por fora!”

“Eu fiz certo, eu fiz” disse Filipe. “É o túmulo. O túmulo está vazio!”
Toda a aula ficou em silencio. Ninguém disse nada.
E você pode acreditar, ninguém nunca mais disse a Filipe que ele era estúpido ou que fazia sempre as coisas errada. De repente Filipe foi aceito pela turma.

Naquele mesmo ano Filipe faleceu. Sua família sabia por muito tempo que ele não iria viver uma vida longa.

Muitas coisas estavam erradas com seu pequeno corpo. Com uma infecção que qualquer um dos seus amigos teria sobrevivido, Filipe faleceu.

Seu velório foi realizado na igreja que os pais dele frequentavam.

No dia do seu velório, nove crianças de oito anos de idade foram para frente da igreja e colocaram em cima do seu caixão um ovo de plástico - vazio.

Distribuir Sorrisos

Quando alguém lhe der um galho de espinhos, ao invés de se zangar e jogá-lo fora, plante-o no jardim de sua vida e cultive com muito carinho.
Porém, quando nascerem as rosas, não se esqueça de mandar uma para esse alguém, afinal, foi ele quem lhe mandou a muda...

Quando alguém lhe der um ponta-pé, ao invés de ficar com raiva e revidar o golpe, de um sorriso a esse alguém e lembre-se de que você ficou um passo à frente na caminhada da vida...

Quando alguém lhe cuspir no rosto, não queira fazer da vingança a sua resposta, porém lembre-se de que um pouco de água e sabão lhe deixarão a face mais limpa que antes enquanto quem lhe cuspiu desperdiçou um pouco de saliva, o que atuaria beneficamente em sua digestão...

Quando, por fim, disserem todo o mal de você, buscando tirar a sua paz, pare... respire fundo... conte mentalmente até três... e distribua um enorme sorriso, consciente de que fez todo o esforço que lhe foi possível para, com sua ação na caminhada, fazer o mundo melhor...

Afinal, quanto mais ganharia a humanidade se, ao invés de ódios, distribuísse sorrisos.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Riqueza

Conta-se a história de um marinheiro que estava a bordo de um navio prestes a naufragar, carregado de ouro.
O comandante ordenou que todos os homens abandonassem o navio. Ao fazer ele a derradeira ronda para certificar-se de que ninguém seria deixado a bordo, encontrou um homem assentado sobre um barril de barras de ouro, e com outro aberto diante dele.
- Que está afinal fazendo aqui, homem? Não sabe que a embarcação está afundando? - gritou o capitão.
- Sim, senhor - respondeu o homem. Mas não me importo. Fui um homem pobre toda a minha vida, e pelo menos vou morrer rico.

Não se apegue demais aos bens materiais. Existem valores muito mais importantes a serem preservados do que aqueles que o dinheiro compra.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Porque Sorrir

Um sorriso não custa nada, mas faz muito. Enriquece aqueles que o recebem, sem empobrecer aqueles que o dão. Acontece num lampejo e a sua lembrança, às vezes, dura para sempre.
Ninguém é tão rico a ponto de dispensá-lo e ninguém é tão pobre que não possa oferecê-lo; porém, ambos se enriquecem com seus benefícios. Ele cria felicidade no lar, favorece a boa disposição e a amizade.

É repouso para o fatigado, luz do dia para o desanimado, raio de sol para o triste e o melhor antídoto contra a preocupação. Entretanto, não pode ser comprado, tomado, emprestado ou roubado, pois é algo que não constitui bem terreno para ninguém, até ser doado.

Ninguém precisa tanto de um sorriso como aqueles que não têm mais nada para dar.

domingo, 16 de setembro de 2012

Após a Tempestade

Os fazendeiros naquele lugar estavam acostumados a um único tipo de plantio - algodão. Eles aravam a terra e após a colheita, plantavam novamente. Viveram, assim, do algodão por vários anos. Foi então que, em determinado ano, uma praga - o gorgulho do algodão, devastou a área inteira.

No ano seguinte, os fazendeiros hipotecaram suas casas e plantaram algodão mais uma vez, prevendo uma boa colheita. Tão logo o algodão começou a crescer, os insetos retornaram e destruíram toda a colheita, levando à falência a maioria das fazendas.
Os que conseguiram sobreviver, decidiram fazer uma experiência no terceiro ano cultivando algo que nunca haviam plantado antes: amendoim.

O resultado foi tão fabuloso e a aceitação do mercado tão voraz que os fazendeiros já no terceiro ano de plantio haviam conseguido saldar todas as dívidas.

Continuaram plantando amendoins e prosperaram grandemente. Os fazendeiros, felizes com seu progresso, reuniram-se e construíram um monumento à praga do algodão! Se não fossem aqueles insetos, jamais teriam descoberto o amendoim.

Se um caminho parece tortuoso, se as coisas não andam bem, que tal experimentar fazer algo novo? Que tal fazer a mesma coisa de outra maneira? Ninguém é obrigado a ficar penando, batendo no mesmo erro só porque te condicionaram a isso. Liberte-se. Busque soluções encontre a porta da saída para a sua felicidade!

sábado, 15 de setembro de 2012

A Semente da Vitória

Vencer os outros não chega a ser uma grande vitória.
Vitorioso é aquele que consegue vencer a si mesmo, combatendo seus vícios e controlando suas paixões.
A vitória sobre nós mesmos é muito mais difícil. Ela requer mais coragem, mais disciplina e mais decisão.
Mas se você não conseguir na primeira vez, tente de novo. O simples fato de tentar de novo já será sua primeira vitória.

Lição do Mestre

O mestre encarregou o discípulo de cuidar do campo de arroz.
No primeiro ano o discípulo vigiava para que nunca faltasse a água necessária.
O arroz cresceu forte e a colheita foi boa.
No segundo ano, ele teve a idéia de acrescentar um pouco de fertilizante.
O arroz cresceu rápido e a colheita foi maior.
No terceiro ano, ele colocou mais fertilizante.
A colheita foi maior ainda, mas o arroz nasceu pequeno sem brilho
Se continuar aumentando a quantidade de adubo, não terá nada de valor no ano que vem, disse o mestre.

Você fortalece alguém quando ajuda um pouco.
Mas você enfraquece alguém, se ajuda muito.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Um Sol Diferente

Que apesar de todas as dificuldades, apesar de algumas tristezas que insistem que mesmo com essa montanha erguida, o sol possa ser seu presente mais doce.

Desejo ao seu coração o querer que ele quer.

Que nas palavras que ele sussurra dentro do seu peito, sejam ouvidas aquelas que têm sabor de liberdade.

Que você esteja atento para o sopro da sua vontade real, e jamais desista dos seus passos em direção à verdade.

Desejo que a sua percepção acorde mais plena no calor de um sol novo e renovador.

Que ele lhe encoraje às atitudes que estão querendo respirar.

Aquelas que sempre são substituídas.

Aquelas que não se arrojam por ter os pesos de conceitos por demais antigos.

Desejo que você aceite seu tempo, seja ele qual for.

Que sinta serenidade na espera necessária para que a semente plantada brote no tempo certo.

Desejo então que sua flor seja inteira, e mesmo que inicialmente pequena e frágil, ela lhe traga as luzes de uma estrada azul.

Que a sua sabedoria esteja despertada aguardando com tranquilidade o desabrochar da sua flor. Em paz, em cadência ritmada com o aprendizado que vem chegando.

Em mais suaves permissões a você. Em muito mais reconhecimento da sua coragem.

Desejo a você um sol diferente.

Espalhando seu sorriso pela densidade das nuvens, simplificando o aspecto complicado de alguns momentos e mostrando-lhe a fonte essencial para sua sede.

Desejo que a cada instante você desnude mais seu coração e deixe que nele vibre em tom maior: O AMOR

O amor na sua expressão mais simples.

Que não mede, não faz contas e que tem o poder de lhe erguer acima de todas as montanhas escuras.

Cheguei Lá. E Agora?

(Jones Mendes)

Cheguei. Não foi fácil, mas cheguei. Não peguei atalho, não subornei, não peguei carona!
O caminho foi bem complicado, mas quem falou que seria fácil. Talvez, se tivesse sido, o sabor de vitória fosse outro. Se é que teria sabor essa vitória!
Conheci gente, fiz amigos, não lembro ter feito inimigos. Certamente não agradei a todos. Magoei alguns.
Penei, ralei, trabalhei, trabalhei, trabalhei...
Chorei só, sorri comigo mesmo. Ri muito de situações embaraçosas.
Obrigado a todos que apoiaram, agradecimento maior ainda aos que duvidaram.
Se existe uma palavra de incentivo pra mim, ela se chama “DUVIDO”! Foi com ela ressonando no meu travesseiro que tive as maiores chances.
Mas e agora? Pra onde vou?
O que vem depois do outro lado do arco-íris? Cadê o pote de ouro?
Aprendi muito, mas a maior lição que guardo é que depois do sonho realizado, existe um pacote de outros sonhos para realizar.
Só me resta começar tudo de novo!

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Pequenos Frascos de Felicidade

(Jones Mendes)

Talvez você já tenha ouvido falar, lido ou visto em algum lugar que a felicidade é composta de pequenos momentos. Mas sempre vale a pena refletir sobre isso.
Se estás em busca desenfreadamente da felicidade plena, completa e absoluta nas 24 horas do dia, esquece. Isso não existe. Não há uma caminhada sem tropeções, sem negativas, sem desilusões e decepções. Não há como passar sem arranhões pela vida. Se você passar, você não está vivendo.
Na verdade, os “nãos” são como uma espécie de alerta. Com eles a gente aprende, cresce e corrige rotas. Eles fazem parte da nossa caminhada, mas são essenciais. As negativas que encontramos pelo caminho são como placas de sinalização, que nos indicam o caminho e nos orientam para que possamos seguir a viagem.
As proibições são como exceções de uma regra que deve nos guiar por toda uma vida: A de buscar em felicidade.
Mas ela é tão grande, tão intensa que ao invés de vir em um grande pacote, vem em pequenos frascos para que possamos usar e distribuir sem medo de acabar.
 

A Camisa da Alegria

Era uma vez um rei que, apesar de ser muito rico, era triste, pois não conseguia aumentar o seu tesouro.

Ele estava sempre de mal humor e isto causava enormes problemas a todos, pois seus decretos, rudes e injustos, massacravam o povo com exigências descabidas.

Por fim, o rei acabou entrando em depressão. Seus médicos lhe disseram que a única cura para a sua doença era a alegria. O monarca, então, ofereceu um excelente prêmio a quem pudesse lhe trazer a alegria de volta.

Muitos tentaram, mas ninguém conseguiu arrancar um só sorriso da cara do rei. Nada conseguia alegrá-lo. Nem os músicos, nem o bobo da corte, nem as dançarinas, nem os lançadores de enigmas, nem os mímicos, nem os encantadores.

Os amigos do rei resolveram consultar um grande sábio que vivia ali. Ele lhes disse que se o rei vestisse a camisa do homem mais feliz daquele reino, a alegria voltaria ao seu coração.

Iniciou-se, então, uma intensa investigação, para se descobrir quem era o homem mais feliz de todos.

Para surpresa dos investigadores, o homem mais feliz daquele reino morava longe do luxuoso palácio do rei, num casebre muito simples. Ele, sua mulher e seus filhos trabalhavam de sol a sol no cabo da enxada para conseguir se manter, mas, sempre unidos, passavam o dia rindo e cantando.

Os investigadores contaram-lhe o problema que os havia trazido ali e pediram-lhe que ele lhes desse uma de suas camisas, para que a alegria pudesse voltar ao coração do rei. Só então compreenderam porque aquele homem trabalhava na lavoura de peito nú, ele não tinha nenhuma camisa.

Um dos investigadores, espantado, perguntou-lhes como conseguiam ser tão felizes tendo tão pouco, ao contrário do rei, que tinha tanto, mas era infeliz: - Somos felizes porque temos paz em nossos corações, respondeu-lhe o homem.

domingo, 9 de setembro de 2012

Arrisque-se

(Ralph S. Marston, Jr.)

Se você não está nem um pouco apreensivo, é porque não está indo longe o bastante.
Para seguir em frente, você deve se colocar na linha. Isso significa ir além da sua confortável rotina.
Suas habilidades só fazem aumentar quando você se esforça e se supera. Sua eficiência só é maior quando os desafios obrigam você a ultrapassar seus próprios limites.
A insegurança que sentimos ao adentrarmos novos territórios precede o sucesso. Preparação e planejamento são vitais, mas a confiança em si mesmo é essencial.
Ainda assim, esses elementos sozinhos não garantem a conquista. Em algum momento você terá de mergulhar.
Você nunca estará tão preparado quanto gostaria. Nunca será tão confortável quanto você desejaria que fosse.
Mergulhe assim mesmo, assuma o compromisso e empenhe-se ao máximo.
Os desafios, quando aceitos com sinceridade de propósitos, trazem a força necessária para vencer.

sábado, 8 de setembro de 2012

A Parábola Dos Filhos Cobiços

Havia uma vez um lavrador generoso e muito trabalhador que tinha vários filhos, todos preguiçosos e cheios de cobiça. Em seu leito de morte, o velho lavrador lhes disse que encontrariam seu tesouro se viessem a cavar num lugar determinado. Assim que o lavrador morreu, seus filhos correram para o campo, que escavaram de ponta a ponta, com ânsia e desespero crescentes ao não encontrar o ouro no trecho indicado.

Não encontraram o que buscavam. Imaginando então que por ser muito generoso, o pai distribuíra seu ouro em vida, desistiram da busca. Por fim, pensaram que, já que a terra fora revolvida, poderiam plantar ali algum cereal. Assim plantaram trigo, que cresceu e deu abundante safra. Eles venderam o produto da colheita e tiveram um ano de prosperidade.

Concluída a colheita, os filhos do lavrador pensaram novamente na remota possibilidade de que o ouro talvez lhes tivesse passado despercebido. E foram cavar de novo em suas terras, mas sem resultado.

Transcorridos alguns anos eles acostumaram-se a semear e colher, seguindo o curso das estações, algo que não tinham aprendido antes.

Foi então que compreenderam a razão pela qual seu pai usara aquele expediente para discipliná-los, e se converteram em lavradores honestos e contentes com sua condição. Finalmente se deram conta de que possuíam riqueza suficiente para não precisarem se interessar pelo tesouro escondido

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Sugestões de Beleza

O texto a seguir foi escrito por Audrey Hepburn, quando pediram que revelasse seus segredos de beleza.

1. Para ter lábios atraentes, diga palavras doces.
2. Para ter olhos belos, procure ver o lado bom das pessoas.
3. Para ter um corpo esguio, divida sua comida com os famintos.
4. Para ter cabelos bonitos, deixe uma criança passar seus dedos por eles pelo menos uma vez por dia.
5. Para ter boa postura, caminhe com a certeza de que nunca andará sozinho.
6. Pessoas, muito mais que coisas, devem ser restauradas, revividas, resgatadas e redimidas; jamais jogue alguém fora.
7. Lembre-se que, se alguma vez precisar de uma mão amiga, você a encontrará no final do seu braço. Ao ficamos mais velhos, descobrimos porque temos duas mãos, uma para ajudar a nós mesmos, a outra para ajudar o próximo.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

O Cão Raivoso

Um cachorro costumava atacar sorrateiramente e morder os calcanhares de quem encontrasse pela frente.
Seu dono então, pendurou um sino em seu pescoço pois assim ele alertava as pessoas de sua presença onde quer que estivesse.
O cachorro cresceu orgulhoso, e, vaidoso do seu sino caminhava tilintando-o pela rua.
Um velho cão de caça então lhe disse:
- Por quê você se exibe tanto? Este sino que carrega não é, acredite, nenhuma honra ao mérito, mas ao contrário, uma marca de desonra, um aviso público para que todas as pessoas o evitem por ser perigoso.
Moral da História:
Engana-se quem pensa que Notoriedade é fama.

O Melhor Remédio

"O coração alegre serve de bom remédio; mas o espírito abatido seca os ossos" (Provérbios 17:22).

Uma senhora, em um retiro para idosos, estava dando uma festa para comemorar seus cem anos de idade. Seu pastor compareceu para lhe dar os parabéns por data tão significativa. Mais tarde, o pastor comentou: "Ela continua plenamente lúcida. Quando eu cheguei ela estava vivendo toda a empolgação de sua festa de aniversário”.
Um repórter compareceu com o propósito de entrevistá-la. Vendo aquela mulher de cem anos de idade, animada junto aos amigos, perguntou-lhe: "A senhora tem filhos?" Esta, sem hesitar, respondeu: "Ainda não!".
 

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Dona Felicidade

Dizem que Dona Felicidade mora longe dos sonhadores, mas não é verdade não! Dona Felicidade mora sempre onde colocamos os nossos sonhos. Uns, colocam seus sonhos em lugares muito altos, imaginam que ser feliz é possuir tudo, outros, já calejados pela vida e pelas lutas do dia a dia, aprenderam a colocar seus sonhos em lugares próximos, buscando realizar apenas um sonho de cada vez.

Dona Felicidade, ao contrário do que dizem as más línguas, não é exigente, não é "madame esnobe" que se esconde do povo, pelo contrário, Dona Felicidade é simples e muito humilde, é tão simples e tão humilde que as vezes está bem na nossa cara e não a enxergamos.

Mas, tem uma coisa, Dona Felicidade exige que cada pessoa que deseja realmente encontrá-la, vá pessoalmente procurá-la, ai daqueles que entregam a sua felicidade na mão dos outros, aí daqueles que esperam que outras pessoas venham trazer a felicidade para suas vidas.

Pobre daqueles que investem as suas vidas em tentar mudar alguém, em consertar uma pessoa, em julgar outras... Dona Felicidade está sentada à sua frente, está pertinho de você, basta enxergar a vida com a lente da simplicidade, dar o primeiro sorriso, dar o primeiro passo para se libertar de qualquer tipo de escravidão, parar de ser a vítima infeliz.

Por fim, Dona Felicidade manda um recado :"o tempo é o melhor remédio e melhor conselheiro" para qualquer situação, não julgue, deixe o tempo trazer a resposta.

Enquanto isso, lute pela sua felicidade, lembre-se que você é a parte mais importante de sua vida e muito importante para a própria vida.
 

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Palavras de Charles Spencer Chaplin

Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite.
É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje. Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição. Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício. Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo. Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido. Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus. Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades. Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma.
Tudo depende só de mim.

domingo, 2 de setembro de 2012

E Um Dia Você Aprende Que...

(William Sheakspeare)

Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.
E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de uma criança e não com tristeza de um adulto.
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam.
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais. Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.

Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permite escolher.
Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendermos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.
Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
Aprende que não importa aonde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.
Aprende que, ou você controla seus atos... ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não se importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências.
Aprende que paciência requer muita prática.

Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute, quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve, e que você aprendeu com elas, do que quantos aniversários você celebrou.
Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes, e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem direito de estar com raiva, mas isso não te dá direito de ser cruel.
Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não sabe amar, contudo, o ama como pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem demonstrar ou viver isso.

Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será, em algum momento, condenado.
Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.
Aprende que o tempo não é algo que posso voltar para trás, portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente pode suportar. que realmente é forte e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.

E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, SE NÃO FOSSE O MEDO DE TENTAR!

Esquisito

NÃO É ESQUISITO QUE...
Quando o outro não faz é preguiçoso.
Quando você não faz... Está muito ocupado.
Quando o outro fala é intrigante.
Quando você fala... É critica construtiva.
Quando o outro se decide a favor de um ponto, é "cabeça dura".
Quando você o faz... Está sendo firme.
Quando o outro não cumprimenta, é mascarado.
Quando você passa sem cumprimentar... É apenas distração.
Quando o outro fala sobre si mesmo, é egoísta.
Quando você fala... É porque precisa desabafar.
Quando o outro se esforça para ser agradável, tem uma segunda intenção.
Quando você age assim... É gentil.
Quando o outro encara os dois lados do problema, está sendo fraco.
Quando você o faz... Está sendo compreensivo.
Quando o outro faz alguma coisa sem ordem, está se excedendo.
Quando você faz... É iniciativa.
Quando o outro progride, teve oportunidade.
Quando você progride... É fruto de muito trabalho.
Quando o outro luta por seus direitos, é teimoso.
Quando você o faz... É prova de caráter