domingo, 31 de março de 2013

O Principal Dom que temos é o do Amor

Havia, certa vez, uma jovem de família de classe média que estava ficando cada vez mais doente. Por fim, ela não queria mais nem se levantar da cama. Era uma doença misteriosa, que nenhum médico descobria. 

Um dia, após os exames, o médico chamou os pais dela e disse: “Quero tentar ainda um recurso. Se vocês me permitirem, levarei a sua filha comigo para um passeio”. Os pais concordaram. 

No dia seguinte, logo de manhã, o médico parou seu carro na frente da casa deles, a jovem entrou e saíram. Atravessaram a cidade e seguiram por ruas de terra, num bairro bem pobre. Pararam junto a um barraco. 

O doutor disse: “Chegamos. Vamos fazer uma visitinha”. Ao entrarem no barraco, o médico foi recebido naturalmente, sinal que ia lá com frequência. Ele apresentou a garota e fez perguntas sobre a saúde da viúva e dos filhos. 

A mocinha observava tudo. O médico deixou alguns medicamentos e despediu-se. Na volta, a menina perguntou se iam voltar. “Sim” respondeu ele. 

Dois dias após, o médico encostou o carro junto à porta da casa da jovem. Ela já o esperava, com várias sacolas plásticas. Durante o percurso, conversou animadamente. Chegando ao barraco, foi ela quem mais conversou. O médico estava satisfeito. Seu novo método de cura estava surtindo efeito. 

Voltaram mais vezes. Depois ela passou a ir sozinha, com as amigas, que alargaram o seu círculo de amizades na favela. Algumas semanas depois, a moça estava curada, bonita e bem disposta. 

Conclusão:

Os nossos dons foram feitos para serem usados e não guardados só para nós.

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