Foi no Natal do ano passado. O sinal fechou e Flávio parou o carro. Logo viu que se aproximava um menino. Daqueles que costumamos ver nas esquinas e sinais e com os quais, todavia, não nos acostumamos. Sua primeira reação foi fechar o vidro do carro. Sentimentos como medo e insegurança o incomodaram. Justo no Natal, quando batem os sinos pequeninos de Natal proclamando a paz na terra, este menino se aproxima.
A surpresa, no entanto, veio quando este menino, franzino, bateu no vidro com os dedos e desejou um Feliz Natal. E foi embora! Só isso... não pediu moeda e nem quis vender nada, nem se ofereceu para lavar o vidro. Flávio engoliu em seco, o sinal abriu e o carro que estava atrás buzinou porque tinha pressa. E Flávio seguiu... e o menino ficou. Um foi e outro ficou pela vida.
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